A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal é citada na Bíblia nos capítulos iniciais do livro do Gênesis, correspondendo a um importante elemento da criação segundo a crença judaico-cristã. (Gênesis 2:9, 16, 17; 3:1-24). Deus utilizou duas árvores no Jardim do Éden com objetivos simbólicos: a "árvore da vida" e "a árvore da Ciência do Bem e do Mal". Não respeitar o decreto de Deus referente a esta última árvore teria resultado na queda do homem.
Também conhecida como Árvore do Ciência do Bem e do Mal, ou simplesmente Árvore da Ciência, foi plantada, segundo o relato bíblico, no Jardim do Éden, tendo seus frutos sido proibidos ao homem por Deus. Segundo o mesmo relato, após ser interpelada pela serpente, a mulher (Eva), desobedecendo a ordem de Deus, come do fruto, oferecendo posteriormente ao homem (Adão), que também o come, provocando o que se chama de pecado original da humanidade.
Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras, como símbolo de relações sexuais representadas por uma “maçã”; significando o reconhecimento do certo e do errado; conhecimento adquirido por se alcançar a madureza por experiência; e símbolo do direito que o Criador do homem teria de especificar aos seres humanos o que é “bom” e o que é “mau”, exigindo a prática do que é bom e a rejeição do que é mau, a fim de continuarem aprovados por Ele.
Como a ciência propriamente dita - com as descobertas científicas, o homem deixa seu estado natural de equilíbrio com a natureza e passa a ter que trabalhar para garantir a sua sobrevivência.
No jardim do Éden o ser humano não precisava trabalhar; quando Deus expulsa o homem do Paraíso devido ao fato de Adão e Eva terem comido o fruto, ele os amaldiçoa afirmando que a partir daquele momento terão que trabalhar pelo seu sustento.
Outra passagem do Gênesis que demonstra este fato é quando é afirmado que os filhos de Adão e Eva após a saída do Éden, Caim e Abel, eram, respectivamente, agricultor e pastor.
Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gênesis 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.
A Árvore do Bem e do Mal figura na Bíblia como um simbolismo colocado, sob forma física, à Adão e Eva, onde a aceitação desta (isto é, o comer do seu fruto) seria o "assinar em baixo" da humanidade em aceitar o pecado, enquanto que o não-fazê-lo seria o aceitar estar com Deus. Por consequência, tem-se que o mal, na prática, já existia, tendo vindo com a queda de Lúcifer à Terra descrita no capítulo 12 de Apocalipse; o fruto da árvore apenas seria a porte de entrada para que este mal entrasse também na vida do ser humano. Sob certo ponto de vista, a desobediência do homem aos mandamentos de Deus deve ter sido o primeiro pecado oficial da humanidade, no entanto sob outro aspecto foi o de sucumbir à tentação que veio primeiro, uma vez que, antes de cometer a desobediência em si (o comer do fruto), Eva já havia sucumbido à tentação para, então, descumprir. Muitos simbolizam a maçã como o fruto proibido, mas não há relatos na Bíblia de que isso seja verdade.
Não foi isso que aconteceu.
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